sábado, 2 de maio de 2009

Seu brilho, sua sinceridade, sua objetividade,sua capacidade e sua Nescessidade



''Seus lábios estavam irrigados, até o momento em que fiz questão de não ver mais o derramar de rubiz.''
Dias depois ele me disse que estava feliz. Perguntei o porque, e ele simplismente me disse que estava mais feliz. Fiquei disnortiado por um tempo. Cruzei duas ruas, sentei-me em um assento de um bar com um ar meio coajido e claustrofóbico, pedi uma dose dupla da melhor bebida que eles serviam - era a droga de um uísque 8 anos, o qual me cobraram 7 putos - tomei aquele maldito destilado, que aos poucos adormecia meu corpo. Creio que tinham colocado algo naquela bebida, mas dane-se o efeito era sublíme. Um senhor que por alí passava parou e fixou os olhos nos meus, era um senhor aparentemente de uns 80 anos de idade, naquele momento eu não tinha expressão, simplismente me encontrava em um estado de perfeita sincronia com algo desconhecido, até que ele chorou e me beijou. Eu não entendi, mas não me senti ofendido. Até que ele me ofereceu uma arma e disse para ama-la, amar como jamais amei ninguem, porém deveria "ama-la" naquele momento. Meio que por um impulso agarrei-me com ela, e quando proximo de tocar minhas témporas apertei o gatilho. paralizado fiquei, paralizado continuei. Me senti como se tivesse descoberto o "segredo" de todas as conjecturas. Agora entendo a história dos rubiz.

As vezes a autodestruição é a unica solução