domingo, 11 de julho de 2010


um grande muro circunda ao nosso redor! e o mais assustador é que tal muro, é invisível e teórico... pura teoria...

A incapacidade do homem o derrubar é cômica.

MURO DE TIJOLOS MORAIS! MURO DE TIJOLOS MORAIS! MURO DE TIJOLOS MORAIS!


um homem viu o outro lado... e apenas chorou, e vuou em um infinito incomum e tão próximo...

mais como é linda a lucidez.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Auto-fobia

(sentado. Poltrona vagabunda. uma Tv. Pulp Fiction. Whisky. um fino. um revolver. )


Idéias voltadas a sí correm em velocidade idiota e incomum. O ser pensante não admite o erro incial, porque volta; Tudo volta a sua mente doentia e forte. Quem gostaria REALMENTE de admitir um erro?
antes pediria pra definir "erro", mas seria impossível.

Só me diga, porque não sentar-me em uma poltrona vagabunda, ligar minha Tv enquanto passa Pulp Fiction, beber os malditos 3 dedos de Whisky que ainda sobram na garrafa, colocar fogo no meu companheiro baseado, e cansado de tudo isso simplismente descarregar os beijos do meu revolver em minhas têmporas?

A Igreja diz que é pecado.

Paranóia sem ligação

Serviu-se a faca
e com 3 cutiladas todos emblemáticos sumiram. sumiu.
mil... mil eram caçados e comidos
sem piedade
sem notoriedade
sem nexo

...

sem nexo


Cada verso sem nexo foi desfigurado,
os beijos em necrose daquele velho rapaz não eram frígidos
porque simplismente era carnaval e ele não queria estar lá.

sem nexo

domingo, 22 de novembro de 2009

"palavras" que tresandam

Siga. Caminhe em frente. Erga a cabeça homem, e veja oque tu tens a receber...
Receber ordens, receber a faca que fere, receber a agulha que traz o suposto climax, receber um tapa sincero, receber um salário que paga seu sangue, receber um aperto de mão de quem o traiu...
Coisas que tresandam, nada mais. Eu e você, todos nós.

Por obséquio , traga mais uma dose que presiso adormecer e não ver.

domingo, 8 de novembro de 2009

Pós Ordem

Um fogo duentio acalentou as noites de Annie Furton.
Seu expressionismo mesmo intenso, não é. Ela luta, mas cansa. Como você, quando folheia páginas de revistas sensacionalistas e vulgares numa noite fria em uma poltrona de segunda mão e um litro quase seco de um vinho barato.
Palavras não são mais. As palavras não ditam mais. As palavras apenas clamam. E os meus versos em necrose expandem suas feridas a pouco abertas.

Vício patológico é fato. Sinceridade Oculta clama. Um sentimento quem sabe?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009


"Soraia tinha o fogo que ardia em sua pele, Soraia sentia esse fogo hostil . . . Mas infelizmente Soraia era humana."

Sozinha em seu interior macabro, perpetuando seus anseios duentios, beijando suas feridas ja em necrose, conseguiu chegar ao ponto crítico - como sou idiota, quem sou eu para falar de Ponto crítico? - Soraia sentiu na pele a dor de ser humana, de ser limitada, de ser vijiada, de ser molestada, de ser alienada, de carregar aquele velho e antigo fardo de seguir em um mundo clixê onde os bons são que produzem... e produzem ... e produzem ... e MORREM!
Soraia cansada. Soraria iludida. Soraia sem vida. uma Bala sem a arma. Sua cabeça com a bala. O Mundo sem Soraia.










sábado, 2 de maio de 2009

Seu brilho, sua sinceridade, sua objetividade,sua capacidade e sua Nescessidade



''Seus lábios estavam irrigados, até o momento em que fiz questão de não ver mais o derramar de rubiz.''
Dias depois ele me disse que estava feliz. Perguntei o porque, e ele simplismente me disse que estava mais feliz. Fiquei disnortiado por um tempo. Cruzei duas ruas, sentei-me em um assento de um bar com um ar meio coajido e claustrofóbico, pedi uma dose dupla da melhor bebida que eles serviam - era a droga de um uísque 8 anos, o qual me cobraram 7 putos - tomei aquele maldito destilado, que aos poucos adormecia meu corpo. Creio que tinham colocado algo naquela bebida, mas dane-se o efeito era sublíme. Um senhor que por alí passava parou e fixou os olhos nos meus, era um senhor aparentemente de uns 80 anos de idade, naquele momento eu não tinha expressão, simplismente me encontrava em um estado de perfeita sincronia com algo desconhecido, até que ele chorou e me beijou. Eu não entendi, mas não me senti ofendido. Até que ele me ofereceu uma arma e disse para ama-la, amar como jamais amei ninguem, porém deveria "ama-la" naquele momento. Meio que por um impulso agarrei-me com ela, e quando proximo de tocar minhas témporas apertei o gatilho. paralizado fiquei, paralizado continuei. Me senti como se tivesse descoberto o "segredo" de todas as conjecturas. Agora entendo a história dos rubiz.

As vezes a autodestruição é a unica solução