Um fogo duentio acalentou as noites de Annie Furton.
Seu expressionismo mesmo intenso, não é. Ela luta, mas cansa. Como você, quando folheia páginas de revistas sensacionalistas e vulgares numa noite fria em uma poltrona de segunda mão e um litro quase seco de um vinho barato.
Palavras não são mais. As palavras não ditam mais. As palavras apenas clamam. E os meus versos em necrose expandem suas feridas a pouco abertas.
Vício patológico é fato. Sinceridade Oculta clama. Um sentimento quem sabe?
Meu caro amigo, vício patológico é fato, e as mais simples verdades são as mais importantes verdades, pois o que seria a Annie Furton sem os fantasmas noturnos que a rodeiam e que a fazem buscar alguma fuga em litros e litros de vinho, e em palavras que talvez elevem seu pensamento - isso nunca dá para saber. Sinceridade oculta, afinal, diz uma lei literária emblematicamente escrita nesse seu post.
ResponderExcluirPara além de sua postagem:
estou redescobrindo a literatura beat (produzida por um grupo de malditos americanos - fundadores da contracultura - em meados dos anos 50), e se você não conhece sugiro que conheça - obterá muitas respostas sobre a vida, sobre o misticismo, sobre a estrada, as drogas e os fantasmas bons e maus com os quais convivemos, também sobre o álcool e sobre todas as coisas importantes.......... um dia procure Jack Kerouac (se já não te falei dele, perdoe-me; o cara é fodaço.... mas já deves ter-me visto com alguns livros dele) nas livrarias ou em sebos - em sebo há uma magia especial, mas é mais difícil encontrar - e você verá que esta minha recomendação não é nem falaz nem muito menos vazia de sentido.
Depois de tudo isso, quem sabe não poderíamos nós fazermos um grupo de contracultura em nossa provinciana cidade - somos artistas, nossos amigos são artistas, estamos no caminho certo.
Ademais:
Sugiro que leia meu último post (Fissuras Reprimidas), onde transcrevo parte de minhas frustrações e de minhas experiências com a santíssima trindade (sexo, drogas, rock'n'roll).
No mais, estou indo embora o/
(...) se você não conhece sugiro que conheça - obterá muitas respostas sobre (...)
ResponderExcluirPensando melhor, talvez você não obtenha respostas, mas adquira, ainda, novas perguntas sobre a vida e todas essas coisas (e isto não é nada mau; pelo contrário).
Aloha!